A história de Ronda Alta não inicia com sua emancipação político-administrativa, mas pela ocupação destas terras por caboclos que sobreviviam com a coleta dos ervais nativos que por aqui existiam, entre os rios Passo Fundo e rio da Várzea. Depois esses desbravadores foram expulsos pela ocupação de paulistas pela legitimação de posses de terras, pela Lei de Terras de 1850, na Chamada Fazenda Sarandi, que mais tarde será palco de conflitos pela terra, já que se constituía num latifúndio. Terras que os paulistas vendem aos uruguaios, terras ocupadas por indígenas com a criação das reservas indígenas, terras pisadas pelos birivas (tropeiros que por aqui passavam levando tropas de mulas e bois que seriam vendidas em outras províncias, especialmente em Sorocaba-SP. Terras ocupadas por pequenos proprietários através da colonização pública e privada; terras de cuja passagem de um telégrafo abriu caminho para que pessoas de outras regiões viessem fixar moradia e dar origem a um povoado que inicialmente chamou-se Rondinha do Campo e que, pela proximidade e as confusões com as correspondências de Águas da Rondinha, passou a se chamar Ronda Alta.